domingo, 22 de julho de 2012

A MANEIRA DE DEUS É MELHOR

A MANEIRA DE DEUS É MELHOR

São estas as palavras da carta que Jeremias, o profeta, enviou de Jerusalém ao resto dos anciãos do cativeiro, como também aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para a Babilônia, depois que saíram de Jerusalém o rei Jeconias, a rainha-mãe, os oficiais, os príncipes de Judá e Jerusalém e os carpinteiros e ferreiros. A carta foi mandada por intermédio de Eleasá, filho de Safã, e de Gemarias, filho de Hilquias, os quais Zedequias, rei de Judá, tinha enviado à Babilônia, a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e dizia: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não vos diminuais. Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhadores, que sempre sonham segundo o vosso desejo; porque falsamente vos profetizam eles em meu nome; eu não os enviei, diz o SENHOR.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ESTÃO TODOS CONVIDADOS

ESTÃO TODOS CONVIDADOS
Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55:6)
Era uma vez um menino pobre que vivia em um pequeno povoado de um antigo reino. Os pais do menino haviam morrido. Durante as noites dormia sobre o feno dos estábulos e durante o dia vagava pelas ruas.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

AONDE POSSO IR?

AONDE POSSO IR?
A Bíblia ensina que devemos cuidar bem de nossa saúde, pois Deus habita em nós.
Deus criou-nos com uma série de necessidades, e entre elas está a necessidade de lazer. Uma pessoa que não se diverte dará pouco descanso à sua mente, e poderá ter sérios problemas de saúde.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

BEM AVENTURADOS OS POBRES PELO ESPÍRITO!

BEM AVENTURADOS OS POBRES PELO ESPÍRITO!
Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mt. 6:19-21).
Jesus proclama bem aventurados, cidadãos do reino dos céus, agora e aqui mesmo, todos aqueles que são pobres, ou desapegados, dos bens terrenos, não pela força compulsória das circunstâncias externas e fortuitas, mas sim pela livre e espontânea escolha espiritual; os que, podendo possuir bens materiais, resolveram livremente despossuir-se deles, por amor aos bens espirituais, fiéis ao espírito do Cristo: "Não acumuleis para vós bens na terra -mas acumulai bens nos céus".
Essa libertação da escravidão material pela força espiritual supõe uma grande experiência e iluminação interna. Ninguém abandona algo que ele considera valioso sem que encontre algo mais valioso. Quem não encontrou o "tesouro oculto" e a "pérola preciosa" do reino dos céus não pode abandonar os pseudotesouros e as pérolas falsas dos bens da terra. É da íntima psicologia humana que cada um retenha aquilo que ele julga mais valioso.

sábado, 9 de junho de 2012

O SERMÃO DA MONTANHA

O SERMÃO DA MONTANHA
Antes de iniciar a sua vida pública, fez Jesus 40 dias de silêncio e meditação no deserto.
E a primeira mensagem que, logo no princípio, dirigiu à multidão é o chamado "Sermão da Montanha".
Estas palavras podem ser consideradas como a "plataforma do Reino de Deus", como diríamos na linguagem de hoje. Representam o programa da mística divina e da ética humana, visando a total autorrealização do homem.

sábado, 2 de junho de 2012

ISTO É CERTO?

ISTO É CERTO?
"Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (I Co. 11:1).
Quando você está sendo arguído em um teste, na sala de aula, e o professor reconhece que você acertou, ele dirá: Certo! Se a resposta é errada: Errado! Tanto nos testes orais como nos escritos, o professor concluirá se você está certo ou errado. E você ganha conceito: “A”, ou nota 10, quando acerta a todas as perguntas. À medida que você erra, seu conceito também vai caindo. Assim é a nossa vida cristã - à medida que sabemos distinguir entre o certo e o errado, vamos subindo ou descendo em nosso mundo cristão.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

AMIGOS E AMIGOS


Amigos e amigos
“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. Despojou-se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto. Saía Davi aonde quer que Saul o enviava e se conduzia com prudência; de modo que Saul o pôs sobre tropas do seu exército, e era ele benquisto de todo o povo e até dos próprios servos de Saul”. (1º Sm. 18:1-6)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O QUE É AMIZADE


O QUE É AMIZADE
Amizade é um sentimento a ser aprendido.
Como é bom ir à igreja e não ter vontade de voltar para casa, mesmo depois que o culto acaba! O zelador fecha o templo e a gente fica ali conversando. Se der, a gente dá uma esticada até uma sorveteria, para nosso próprio desespero, preocupados com a segunda-feira cedo.
Como é bom achar um tempinho no intervalo do almoço, pra poder ficar conversando com um amigo sozinho ou numa roda. Quando isto acontece, a vida parece ter mais sabor.

sábado, 12 de maio de 2012

A VERDADEIRA ALEGRIA


A verdadeira alegria
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. (Gl. 5:22-23)
Verdadeira alegria é mais do que bom humor; é atitude de vida; é um estilo. Fruto é resultado, conseqüência. Uma árvore boa produz bons frutos. O bom fruto tem características que determinam sua boa qualidade. O fruto do Espírito possui características que o identificam. Essas características estão claras em Gálatas 5:22-23. Começaremos com a verdadeira alegria, privilégio daqueles que tiveram suas vidas transformadas pelo encontro com Jesus.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O DISCURSO DE PEDRO

O DISCURSO DE PEDRO
Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel. (Atos 2:14-16)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CERTO, OU ERRADO?

CERTO, OU ERRADO?
Frequentemente você ouve alguém dizendo "não" a muitas das coisas ou atividades que você gostaria de fazer. Você acha até difícil determinar se tais atividades são certas ou erradas.
No mundo moderno ou antigo, sempre se discutiu a questão do certo e do errado, tendo em vista que este termo tem vários sentidos.
Algumas vezes você concluiu que agiu errado, quando agiu por conta própria, algo que dependeria de permissão de alguém.
E você o fez. Você sabia estar agindo errado! Outras vezes você pediu permissão e soube que assim estava agindo certo.

sábado, 21 de abril de 2012

O DOM DE LÍNGUAS

O DOM DE LÍNGUAS
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer?
Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados! (Atos 2:4-13).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

RELACIONAMENTO CONJUGAL

RELACIONAMENTO CONJUGAL
Duas instituições foram criadas por Deus: o lar e a igreja. A primeira objetiva proporcionar ao homem uma experiência tranquila e ditosa na terra, e a segunda, conduzi-lo a um lugar seguro e feliz no céu.
clip_image002O elemento mais importante -"num lar cristão é o amor, na sua completa interpretação. Não só um sentimento de atração e desejo (éros), como também um sentimento de amizade e companheirismo (Philía), é a forma do amor divino que o apóstolo Paulo descreve no capítulo 13 de sua Primeira Carta aos Coríntios como amor racional, proposital e espiritual, que dá de si mesmo, sem esperar nada em troca (ágape). Tenhamos em mente que é Deus quem santifica nosso desejo e nossa amizade, tornando-nos úteis e preciosos. Lembremo-nos que o amor maior (ágape) cura feridas e mágoas, dissipa anseios, acaba com ressentimentos e rancores.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Descida do Espírito Santo


A história da igreja primitiva era muito mais complexa do que Lucas nos induz a crer. Todavia, ainda podemos aceitar a idéia de que a igreja começou com um "Pentecoste determinativo em Jerusalém", que deu à igreja seu ímpeto e caráter. A historicidade essencial desse evento tem sido firmemente estabelecida. Para um observador externo, poderia parecer que o começo foi uma explosão de entusiasmo dentro da seita dos nazarenos. Para os crentes, foi um episódio de importância crucial na história da salvação, visto que se contemplou o cumprimento das promessas do Pai nas profecias de Isaías 32:15 e Joel 2:28-32, como indicação segura de que o novo tempo havia sido inaugurado, e que o reino de Deus havia chegado.
Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.(Atos 2:1-3)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Fé Cristã

FÉ CRISTÃ
Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar. Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá. Jesus foi com ele.
Grande multidão o seguia, comprimindo-o.

sábado, 24 de março de 2012

O Plano Missionário de Deus



Entre os fatos narrados na Bíblia que nos impressionam bastante, estão aqueles que falam de pessoas que puseram à disposição de Deus o que tinha de mais precioso. Algumas entregaram tudo o que tinham. Abraão, por exemplo, dispôs-se a sacrificar seu único e tão esperado filho Isaque. A viúva pobre entregou suas últimas moedas, depositando-as no cofre do templo. Um menino entregou cinco pães e dois peixes. No entanto, muito mais do que qualquer deles fez o próprio Deus, que entregou o seu único Filho para ser o Salvador do mundo. Nesse ato de entrega total, incondicional, tem início a história de Missões. "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16). Aí está bem definida a missão de Cristo: morrer para dar vida. Aí está bem caracterizado o espírito missionário de Deus - AMOU e DEU.

sábado, 17 de março de 2012

OS DISCÍPULOS EM JERUSALÉM. – Parte 03


Nas postagens anteriores – Os Discípulos em Jerusalém – Partes 01 e 02, abordamos o exposto em Atos 1:12-22; nesta abordaremos Atos 1:23-26.
Então, propuseram dois: José, chamado Barsabás, cognominado Justo e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar. (Atos 1:23-25)
É provável que muitos preenchessem as condições para substi­tuição de Judas, se mantivermos em mente que os Doze haviam sido escolhidos de um grupo bem maior de discípulos, os quais certamente, em menor grau que os Doze, haviam permanecido ao lado de Jesus (compare Marcos 3:13-14; Lucas 10:1; I Coríntios 15:6). Todavia, a maioria deles deveria ter estado na Galiléia. Esta seria a razão por que só dois nomes foram considerados: José, chamado Barsabás, que significa "filho do descanso" (talvez houvesse nascido num dia de sábado) ou "filho de Sabba". À semelhança de muitos judeus, este também tinha um nome "secular" (neste caso, romano), Justo (Justus, em latim). Este discípulo não deve ser identificado com o Judas Barsabás de Atos 15:22, conquanto talvez fossem parentes. O outro candidato era Matias.

OS DISCÍPULOS EM JERUSALÉM. – Parte 02



OS DISCÍPULOS EM JERUSALÉM. – Parte 02
Na postagem anterior – Os Discípulos em Jerusalém – Parte 01, abordamos o exposto em Atos 1:12-15; nesta abordaremos Atos 1:16-22.
Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus, porque ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Atos 1:16-17)
Irmãos: literalmente, "homens, irmãos", tratamento um tanto formal, que mostra tanto a ocasião como o respeito devido às pessoas presentes. Visto que esta forma de tratamento ocorre com certa freqüência no livro de Atos (2:29, 37; 7:2; 13:15, 26, 38; 15:7, 13; 22:1, 6; 28:17; compare "Varões galileus", 1:11; "homens judeus", 2:14; "homens israelitas", 2:22; 3:12; 5:35; 13:16; "homens atenienses", 17:22; "efésios", 19:35), tem-se imaginado se esteve aí a mão de Lucas. Ainda que tal hipótese fosse real, não constituiria objeção à historicidade essencial de nenhum dos sermões em que essa expressão ocorre.

OS DISCÍPULOS EM JERUSALÉM. – Parte 01


O período entre a ascensão e o Pentecoste foi de espera, não porém de inatividade. Para os discípulos foi principalmente um tempo de oração, em que providenciaram a substituição de Judas. Sobre isso, temos o primeiro sermão de Atos. À semelhança da maior parte dos sermões deste livro, talvez tenhamos aí apenas um sumário do que Pedro disse. Entre­tanto, por trás do relato de Lucas podemos captar os dados originais de tudo quanto o apóstolo disse.

domingo, 11 de março de 2012

A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 2


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A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 2
Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. (Atos 1:6-8)
Não vos compete conhecer tempos ou épocas: As duas palavras gregas representadas por estas traduções às vezes são consideradas sinônimas. É sempre difícil estabelecer uma distinção clara entre uma e outra. Aqui, todavia, tempos (gr. chronous) é palavra usada com o sentido de períodos de tempo ou eras da história do mundo; e épocas (gr. kairous) seriam os momentos críticos dentro dessas eras da história. 

A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 1


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A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 1
Atos e o terceiro evangelho certamente nasceram da mesma mão. A dedicatória comum, e também os interesses comuns e a unidade de linguagem e estilo eliminam toda dúvida. Além do mais, a maneira como ambos os livros são apresentados — o evangelho com seu prefácio relativamente minucioso, e Atos com sua introdução mais breve, mas fazendo eco da linguagem do primeiro livro — salienta o fato de que não se trata apenas de dois livros escritos pelo mesmo autor, mas dois volumes de um único livro. Essa disposição de uma obra em certo número de "volumes" com o mesmo prefácio, e outros livros sendo publicados mais tarde com suas próprias introduções breves, não eram novidade na editoração antiga.
Diferentemente do evangelho, em Atos não há uma linha demarcadora que separe a introdução da narrativa. O que se inicia em Atos como referência ao prefácio do outro livro torna-se resumo breve do conteúdo total do evangelho — uma narrativa que conduz ao novo material seguinte.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem é o meu próximo?


Quem é o meu próximo?
O Livro de Lucas narra que Jesus Cristo, certa vez, procurado por um doutor da lei, este lhe perguntou: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Jesus, então, percebendo a capciosidade naquela indagação, limitou-se a perguntar-lhe: O que está escrito na Lei? Como interpretas?

A réplica do escriba foi imediata: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Mediante a exatidão da resposta, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.

quinta-feira, 1 de março de 2012

DEUS, ONDE ESTÁS?


DEUS, ONDE ESTÁS? 
Em Lucas 22, Jesus deu um sério aviso para talvez o Seu mais consagrado seguidor. Cristo chamou o apóstolo Pedro, e lhe disse o seguinte: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." (Lc. 22:31-32).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Andando na Luz

Andando na Luz


Quando chegamos à presença da luz, tudo se torna claro. A verdade se manifesta, embora isso seja doloroso. Mas, nessa mesma proporção, nosso interior é purificado pelo sangue de Jesus, de acordo com a citação acima. O grande problema de inúmeras pessoas, não só de pessoas descrentes, mas também de cristãos, consiste em suas tentativas de se apresentarem bem. Isso abrange a vida profissional. Cada um tenta se apresentar da maneira mais favorável possível. Mas se você tenta se embelezar ou melhorar o seu interior por si mesmo, você se afasta da presença de Deus. Os complexos psicológicos e os obscuros sentimentos de impotência e inferioridade vêm porque você ainda tenta se apresentar diante de Deus com uma aparência melhor do que é na realidade, por lhe faltar um sadio conhecimento de si mesmo. Mas o Senhor rejeita essa tentativa fajuta de renovação. O rompimento das barreiras para uma vida verdadeiramente nova só se torna realidade se você estiver disposto a se despir totalmente de sua velha vida, identificando-se de maneira completa com a morte do Senhor Jesus.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Necessidades da Vida


Necessidades da vida
Na maioria das nossas orações pedimos a Deus coisas que precisamos todos os dias. Elas são necessidades legítimas. (Não estamos pedindo a Deus para nos tornar um milionário, apenas para nos ajudar nas nossa necessidade diária). Deus está realmente preocupado com as necessidades da nossa vida?
Lucas 11:3
o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
O que é este pão cotidiano do qual Jesus fala, introduzido na Oração do Senhor? Uma fatia de pão italiano quente nas nossas portas todas as manhãs?
- Isso seria bom!
O pão é um alimento básico de toda cultura. De pães asmos a pães com fermento, o trigo tem sido misturado com água e com óleo e colocado sobre o fogo por todas as civilizações. O que é a primeira coisa que a maioria dos restaurantes leva à mesa antes da refeição? Pão. (Certo, talvez alguns restaurantes não, mas aquelas torradas são feitas de trigo. Elas só estão fritas em óleo).
Mas que tal uma pequena mudança no cardápio diário:

“Dá-nos hoje o nosso sorvete com lascas de chocolate cotidiano”
Ou...
“Dá-nos hoje o nosso caviar cotidiano”?
Essas coisas são luxos, não necessidades. Desculpe, Deus não as promete.
O pão é uma necessidade valiosa, saborosa e bem-vinda, mas certamente não é extravagante.
Jesus nos diz para pedirmos pelas necessidades da vida, mas ele promete supri-las?
Logo depois deste apelo pelo pão diário, também encontrado em Mateus 6, Jesus apresenta sua famosa passagem “Não se preocupem”:
Mateus 6:25
Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Deus cuida das aves, das flores e da grama e fornece o básico que elas precisam para existir (versículos 26-30).
Mateus 6:26
Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Mateus 6:27
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Mateus 6:28
E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
Mateus 6:29
Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Mateus 6:30
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
Por que nós não? Nós não somos mais importantes do que uma andorinha que faz ninho em celeiros, uma gaivota e uma folha de cacau da Bahia?
Pode apostar uma fatia de pão doce fermentado, que somos.
Nessa afirmação vem uma promessa de Deus de fornecer comida, roupa e bebida (versículos 25-34) à sua mais importante criação na terra. Mais uma vez o necessário.
Jesus nos diz para pedirmos, em seguida promete dar-nos o básico que precisamos para sobreviver.
Então não nos preocupemos; oremos. Deus tem algo maravilhoso para nós assando no forno.
Você também consegue sentir o cheiro?



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MAL AMADA OU BEM AVENTURADA?


MAL AMADA OU BEM AVENTURADA?
INTRODUÇÃO
Imagine que você está acordando da sua primeira noite de lua-de-mel e ao levantar seu marido olha para você e dá um grito de desespero. Seu noivo querido vai correndo ao seu pai gritando: “Por que o senhor me enganou? Porque o senhor fez isso comigo?”
Quando você vê o desespero, a revolta, o desprezo do seu marido, seu coração se derrete dentro de você. Você sabe, sem sombra de dúvida, que você não é amada. As lágrimas não param enquanto você encara seu futuro – uma esposa que será rejeitada, uma mulher sem ser amada. Como vai agüentar esta dura e dolorosa realidade?
É possível que a vida possa ser tão cruel que uma mulher tenha que enfrentar o ódio do seu marido já na lua-de-mel? Se você tiver dúvida, acompanhe comigo a leitura de uma das histórias mais tristes imagináveis para uma mulher, em Gênesis Capítulo 29:15-30. A história da mulher rejeitada é verdadeira.
“Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário? Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça. Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte e de semblante. Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel. Respondeu Labão: Melhor é que eu ta dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo. Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava”.
   Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela. Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão Zilpa, sua serva.) Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isto que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás. Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua filha. (Para serva de Raquel, sua filha, deu Labão a sua serva Bila.) E coabitaram. “Mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos.”
Ao ler esta história trágica, seus pêsames vão para Jacó, para Lia ou para Raquel? Tradicionalmente todos morrem de pena de Jacó, que estava tão apaixonado, que trabalhou sete anos por sua noiva amada – Raquel – e depois foi enganado maliciosamente por seu sogro – Labão – esperto. Certamente foi uma situação horrível para Jacó acordar e descobrir que a sua mulher com quem ele tanto sonhava não era a mulher com que ele estava casado! Foi fácil enganar Jacó assim porque a noiva se casava, nesses dias, enrolada em véus e roupas pesadas. Ela foi conduzida ao leito conjugal em silêncio e na escuridão. Somente à luz do dia é que ele teria reconhecido que foi com Lia e não com Raquel que se casou. Eu não sei o que estava no coração de Lia ao entrar no “esquema” do pai de enganar Jacó, (se foi contra a vontade dela ou se ela fez disposta a tudo para conseguir um marido) mas eu não tenho dúvida de que é ela que merece a pena, a simpatia nesta história. Vamos ver as três personagens principais.
JACÓ, RAQUEL E LIA
Quem lê a Bíblia, já conhece as histórias do espertíssimo Jacó. Ao nascer, ele recebeu seu nome, Jacó, que quer dizer “enganar”, já como profecia de sua atuação no mundo. Ele quis a herança do seu irmão mais velho e o enganou para conseguir o que queria. A grande ironia na história é que ele, o caçula se fez passar por seu irmão primogênito, Esaú, para enganar seu pai. Lia a primogênita, enganou Jacó se fazendo passar por Raquel a caçula. O enganador foi enganado!
Jacó era um homem cheio de vontades e altamente egoísta. Ao ver Raquel pela primeira vez, Jacó ficou apaixonado. Dentro de um mês ele já queria casar-se com ela. Ele nem conhecia Raquel direito. Ele apenas viu que ela era linda e filha de um homem rico. Bastava para Jacó! Ele a queria - tinha que ter Raquel, paixão da vida dele.
Raquel, por sua vez, era uma pastorzinha linda. Seu nome quer dizer “cordeiro” que é nome de muito carinho e afeto. O pai, que era um pastor, estava acostumado a cuidar dos cordeirinhos fraquinhos e fofinhos. Seu nome dá a impressão de que ela era uma filhinha muito querida – a queridinha do papai -. Se analisarmos bem o versículo 17 do capítulo 29 do livro Gênesis, vamos concluir que Raquel era “bonita de rosto e corpo”. (Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte – corpo - e de semblante – rosto). Ela era charmosa e sabia atrair os homens. Deus dotou Raquel de tudo que ela precisava para conseguir um bom marido.
Lia, porém, não foi tão abençoada! Em contraste com a irmã mais nova, Lia não tinha aquele charme que encanta os homens. A Bíblia simplesmente diz que ela tinha olhos baços. Esta frase inspira muitas teorias quanto à aparência de Lia. Pode ser que seus olhos fossem fracos de brilho, ou fracos na visão e que ela custaria a conseguir um marido por não enxergar bem, correndo o risco de ficar cega. Também esta frase pode dar a idéia de que seus olhos eram delicados ou pálidos com uma cor apagada. De qualquer forma, não há dúvida de que em comparação com sua irmã Raquel, Lia saía derrotada. Por curiosidade, seu próprio nome quer dizer “Bezerra” [1] - que contraste com sua irmãzinha cordeirinha! Teria sido para Lia questionar a Deus porque ela não poderia ter nascido bonitona e cheia de graça em vez de ser uma vaca.
Jacó, porém, acaba casando com a “bezerra” e não com a “cordeirinho”, para seu horror. Talvez ele até tivesse razão em reagir com tanta violência, mas ele não pensou nos sentimentos de Lia por um segundo. Segundo a lei, ele estava legalmente casado com Lia e seu sogro o obrigou a ficar com ela durante uma semana. Depois Jacó podia ficar com Raquel. Que situação para Lia! O marido fica com ela, por obrigação durante uma semana, depois ele vai correndo para os braços da bem amada.
Vamos ver como andará esta situação constrangedora.
A GUERRA DOS FILHOS
Lendo Gênesis 29:31 (Vendo o SENHOR que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.) e 30:24 (E lhe chamou José, dizendo: Dê-me o SENHOR ainda outro filho), presenciamos uma guerra nada santa entre duas mulheres rixosas. Não é de maravilhar que mais tarde Deus especificamente proibira o casamento com duas irmãs ao mesmo tempo. (Lv. 18:18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela durante sua vida). A vida não podia ter sido agradável para Jacó, encurralado entra as duas irmãs dentro do seu próprio lar.
Temos Lia de um lado. Gênesis 29:31 diz que ela era desprezada. Esta palavra tem o significado de ser odiada, não amada ou renunciada. Deus não se esqueceu de Lia em seu desespero. Deus deu filhos a Lia para desespero de Raquel que era estéril.
Aí o outro lado da guerra. A Raquel que está com tudo, de repente, está com nada, porque ela não consegue engravidar. Muito mais que hoje em dia, a capacidade de ter filhos era terrivelmente importante para a mulher judaica. Não poder ter filhos implicava que ela não teria ninguém para cuidar dela na velhice, dava direito ao seu marido divorciar-se dela e era uma prova (Na teologia daquela época) de que Deus não a estava abençoando.
Quando Lia consegue ter quatro filhos, Raquel não agüenta mais e revela que enquanto ela tinha beleza exterior, em seu interior estava muito feia. Ela morria de inveja de sua irmã e como numa pirraça de criança ela grita com o marido. “... Dá-me filhos senão eu morro.” (Gn. 30:1). Até Jacó, que tanto ama sua esposa, não agüenta sua atitude e briga com ela. (...Acaso estou eu em lugar de Deus que em teu ventre impediu de frutificar?). Quando Raquel não consegue nada com Jacó, a guerra esquenta.
Raquel dá sua serva a Jacó para ser uma mãe substituta. Sua serva tem dois filhos que Raquel adota como se fossem dela. Ela disse: “Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer” (Gn. 30:8) em outras palavras: com grandes lutas tenho lutado com minha irmã, e tenho vencido; porque Lia tinha parado de ter filhos.
Não demora muito tempo, Lia entra no mesmo esquema! Ela também deu sua serva a Jacó e ela tem dois filhos. Até aqui, PLACAR 6 a 2 a favor de Lia. Sendo quatro filhos legítimos de Lia mais dois de sua serva Zilpa; enquanto que da parte de Raquel, somente os dois de sua serva – Bila -.
Raquel começa a ficar doidinha e ela tenta tomar de Lia uma planta: mandrágora. Esta planta tem uma fruta amarela do tamanho da ameixa, no formato de um tomate. Era a “maçã do amor” e as pessoas achavam que ela ajudava uma mulher a ficar fértil. Raquel estava disposta a tudo para ficar grávida. Ela até deixa sua irmã, Lia, dormir com Jacó para que ela possa ficar com as mandrágoras. Não adiantou nada! Lia ficou grávida, duas vezes mais e Raquel estava perdendo a guerra pelo PLACAR de 8 a 2.
Quando Raquel finalmente conseguiu ter um filho, você acha que ela ficou satisfeita? Não! Ela dá o nome de José ao filho, que quer dizer “Dá-me mais”. Ela quer ganhar a guerra, custe o que custar.
Acabou custando caro mesmo. Em Gênesis 35:18, lemos que Raquel conseguiu ter mais um filho. Ela deu o nome Benôni que quer dizer “filho da minha tristeza” e ela morreu. Jacó não quis dar este nome triste ao filho e mudou o nome para Benjamim. Não satisfeita com amor do marido, não satisfeita que a patinha feia estava mais fértil, não satisfeita com um filho, ela morreu frustrada e infeliz. A bela cordeirinha tinha apenas beleza física, mas ela nunca conseguiu o que Lia conseguiu.
DE REJEITADA A EXALTADA
Não há dúvida que Lia era uma mulher sofrida e sofredora, mas Deus usou sua vida de um modo que nem ela nem Jacó esperavam ou enxergavam na época.
Quando Deus viu a condição de Lia, ELE começou a dar filhos a ela. Os nomes que Lia deu aos seus filhos são um comentário riquíssimo sobre seu crescimento e vencimento da condição de ser rejeitada pelo marido.
Ao primeiro filho, ela dá o nome de Rúben em que ela expressa prazer “Vejam, um filho – ELE viu a minha tristeza”! Ela está encantada que seu filho nasceu porque para ela isto quer dizer que ela será amada pelo marido. Toda a sua auto-estima e seu auto-conceito estão baseados na opinião do marido Jacó. Enquanto Raquel apenas queria filhos, Lia queria ser amada; queria ser aceita. Parece que sempre queremos o que não temos.
Ela continuou sem o amor porque quando o segundo filho nasceu, ela lhe deu o nome de Simeão, que quer dizer “alguém que me ouve.” Ela reconheceu que o SENHOR estava dando conforto a ela em sua miséria e sofrimento. Mesmo assim, ela não perdeu a esperança de conquistar seu marido porque ao nascer o filho seguinte, ela o chamou de Levi, que quer dizer “unir”. Ela pensou que com o terceiro filho o marido ficaria unido a ela. Doce ilusão! Ela não entendeu que não é possível mudar os sentimentos e atitudes dos outros; ela não entendeu que é impossível mudar alguma coisa, sem que antes consigamos mudar a nós mesmo. Somos nós que temos de mudar de atitudes. Lia queria receber o amor do marido, fazendo de tudo para obter sua aceitação da realidade. Aceitando Jacó como ele era, aceitando a sua situação e apreciando seus filhos, ela podia encontrar felicidade de verdade. Não há felicidade enquanto ficamos chorando pelas coisas que não temos, mas querendo, e desprezando o que já possuímos. Temos que cair na real e achar a felicidade dentro da vida como está, sem fantasias. Viver querendo coisas que não temos alimenta amargura, tristeza, decepção e desespero.
Quando nasceu seu quarto filho, Lia demonstrou uma mudança, um crescimento. Ela lhe deu o nome de Judá, que quer dizer “louvar”. Jacó não mudou, mas Lia mudou seu foco porque agora ela está pronta a louvar ao SENHOR pelo que ela tem, em vez de pedir o que ela não tem.
Lia demonstra que o casamento é muito mais que sexo e filhos, que dentro de cada pessoa há uma sede de amor e valorização dentro de um relacionamento único. Quando, porém, não existe esta união ideal de duas vidas, como no caso de Lia, o que fazer? Lia mostra que não adianta cobrar que o marido preencha suas necessidades. Lia é prova de que somente Deus pode cuidar das nossas carências afetivas. E Lia nos mostra o final feliz de uma mulher rejeitada.
Sabe ao lado de quem Jacó fez questão de ser enterrado? Veja o que diz o Capítulo 49:29-31 do livro Gênesis: “Depois, lhes ordenou, dizendo: Eu me reúno ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na caverna que está no campo de Efrom, o heteu, na caverna que está no campo de Macpela, fronteiro a Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efrom com aquele campo, em posse de sepultura. Ali sepultaram Abraão e Sara, sua mulher; ali sepultaram Isaque e Rebeca, sua mulher; e ali sepultei Lia. Então aí nós vemos quem acabou sendo a verdadeira esposa de Jacó. Na morte Lia foi reconhecida. E há mais. Da tragédia que era a vida de Lia, veio a bênção mais rica para Israel. Davi, o maior rei da história dos judeus, veio da tribo de Judá. E JESUS é o leão da tribo de Judá. Lia era a mãe do progenitor do salvador do mundo!
E Raquel? Seu filho José gerou as tribos da nação de Israel que foi destruída. A tribo de Benjamim foi quase destruída por seu terrível pecado contra Deus. Jeremias 31:15 dá um triste comentário da vida de Raquel: “... Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.”
Raquel foi a escolhida de Jacó, mas Lia foi a escolhida de Deus.
CONCLUSÃO:
A MAL AMADA APRENDE A SER A BEM AMADA.
Você está vivendo a realidade de ser rejeitada? Você também entende o que é viver com uma rival bem amada? Seu marido não corresponde a todas as suas expectativas? Lembre-se que Deus é o Deus dos rejeitados! Louve a Deus por tudo que você tem e deixe que ELE cuide das suas outras necessidades.
Você não possui a beleza feminina que outras têm? Você não gosta da sua imagem no espelho? Lembre-se que Deus não olha a aparência externa e sim o coração. Deixe que Deus trabalhe em sua vida para que sua beleza não seja do tipo que murcha e envelhece, mas do tipo que desabrocha, cresce e fica mais bonita com o passar do tempo. Desenvolva uma beleza eterna.
É possível vencer a tragédia de ser rejeitada e viver uma vida de paz, felicidade e satisfação. É possível saciar a sede de ser amada por um homem com o amor de Deus. É difícil ver a mão de Deus agindo quando estamos sofrendo, mas ELE está agindo para nosso último bem. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” (Is. 55:8-11).
Lembre-se da vida de Lia e que Deus te abençoe.