sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Andando na Luz

Andando na Luz


Quando chegamos à presença da luz, tudo se torna claro. A verdade se manifesta, embora isso seja doloroso. Mas, nessa mesma proporção, nosso interior é purificado pelo sangue de Jesus, de acordo com a citação acima. O grande problema de inúmeras pessoas, não só de pessoas descrentes, mas também de cristãos, consiste em suas tentativas de se apresentarem bem. Isso abrange a vida profissional. Cada um tenta se apresentar da maneira mais favorável possível. Mas se você tenta se embelezar ou melhorar o seu interior por si mesmo, você se afasta da presença de Deus. Os complexos psicológicos e os obscuros sentimentos de impotência e inferioridade vêm porque você ainda tenta se apresentar diante de Deus com uma aparência melhor do que é na realidade, por lhe faltar um sadio conhecimento de si mesmo. Mas o Senhor rejeita essa tentativa fajuta de renovação. O rompimento das barreiras para uma vida verdadeiramente nova só se torna realidade se você estiver disposto a se despir totalmente de sua velha vida, identificando-se de maneira completa com a morte do Senhor Jesus.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Necessidades da Vida


Necessidades da vida
Na maioria das nossas orações pedimos a Deus coisas que precisamos todos os dias. Elas são necessidades legítimas. (Não estamos pedindo a Deus para nos tornar um milionário, apenas para nos ajudar nas nossa necessidade diária). Deus está realmente preocupado com as necessidades da nossa vida?
Lucas 11:3
o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
O que é este pão cotidiano do qual Jesus fala, introduzido na Oração do Senhor? Uma fatia de pão italiano quente nas nossas portas todas as manhãs?
- Isso seria bom!
O pão é um alimento básico de toda cultura. De pães asmos a pães com fermento, o trigo tem sido misturado com água e com óleo e colocado sobre o fogo por todas as civilizações. O que é a primeira coisa que a maioria dos restaurantes leva à mesa antes da refeição? Pão. (Certo, talvez alguns restaurantes não, mas aquelas torradas são feitas de trigo. Elas só estão fritas em óleo).
Mas que tal uma pequena mudança no cardápio diário:

“Dá-nos hoje o nosso sorvete com lascas de chocolate cotidiano”
Ou...
“Dá-nos hoje o nosso caviar cotidiano”?
Essas coisas são luxos, não necessidades. Desculpe, Deus não as promete.
O pão é uma necessidade valiosa, saborosa e bem-vinda, mas certamente não é extravagante.
Jesus nos diz para pedirmos pelas necessidades da vida, mas ele promete supri-las?
Logo depois deste apelo pelo pão diário, também encontrado em Mateus 6, Jesus apresenta sua famosa passagem “Não se preocupem”:
Mateus 6:25
Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Deus cuida das aves, das flores e da grama e fornece o básico que elas precisam para existir (versículos 26-30).
Mateus 6:26
Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Mateus 6:27
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Mateus 6:28
E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
Mateus 6:29
Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Mateus 6:30
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
Por que nós não? Nós não somos mais importantes do que uma andorinha que faz ninho em celeiros, uma gaivota e uma folha de cacau da Bahia?
Pode apostar uma fatia de pão doce fermentado, que somos.
Nessa afirmação vem uma promessa de Deus de fornecer comida, roupa e bebida (versículos 25-34) à sua mais importante criação na terra. Mais uma vez o necessário.
Jesus nos diz para pedirmos, em seguida promete dar-nos o básico que precisamos para sobreviver.
Então não nos preocupemos; oremos. Deus tem algo maravilhoso para nós assando no forno.
Você também consegue sentir o cheiro?



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MAL AMADA OU BEM AVENTURADA?


MAL AMADA OU BEM AVENTURADA?
INTRODUÇÃO
Imagine que você está acordando da sua primeira noite de lua-de-mel e ao levantar seu marido olha para você e dá um grito de desespero. Seu noivo querido vai correndo ao seu pai gritando: “Por que o senhor me enganou? Porque o senhor fez isso comigo?”
Quando você vê o desespero, a revolta, o desprezo do seu marido, seu coração se derrete dentro de você. Você sabe, sem sombra de dúvida, que você não é amada. As lágrimas não param enquanto você encara seu futuro – uma esposa que será rejeitada, uma mulher sem ser amada. Como vai agüentar esta dura e dolorosa realidade?
É possível que a vida possa ser tão cruel que uma mulher tenha que enfrentar o ódio do seu marido já na lua-de-mel? Se você tiver dúvida, acompanhe comigo a leitura de uma das histórias mais tristes imagináveis para uma mulher, em Gênesis Capítulo 29:15-30. A história da mulher rejeitada é verdadeira.
“Depois, disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário? Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel, a mais moça. Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte e de semblante. Jacó amava a Raquel e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel. Respondeu Labão: Melhor é que eu ta dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo. Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava”.
   Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o prazo, para que me case com ela. Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. (Para serva de Lia, sua filha, deu Labão Zilpa, sua serva.) Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isto que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás. Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então, Labão lhe deu por mulher Raquel, sua filha. (Para serva de Raquel, sua filha, deu Labão a sua serva Bila.) E coabitaram. “Mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia; e continuou servindo a Labão por outros sete anos.”
Ao ler esta história trágica, seus pêsames vão para Jacó, para Lia ou para Raquel? Tradicionalmente todos morrem de pena de Jacó, que estava tão apaixonado, que trabalhou sete anos por sua noiva amada – Raquel – e depois foi enganado maliciosamente por seu sogro – Labão – esperto. Certamente foi uma situação horrível para Jacó acordar e descobrir que a sua mulher com quem ele tanto sonhava não era a mulher com que ele estava casado! Foi fácil enganar Jacó assim porque a noiva se casava, nesses dias, enrolada em véus e roupas pesadas. Ela foi conduzida ao leito conjugal em silêncio e na escuridão. Somente à luz do dia é que ele teria reconhecido que foi com Lia e não com Raquel que se casou. Eu não sei o que estava no coração de Lia ao entrar no “esquema” do pai de enganar Jacó, (se foi contra a vontade dela ou se ela fez disposta a tudo para conseguir um marido) mas eu não tenho dúvida de que é ela que merece a pena, a simpatia nesta história. Vamos ver as três personagens principais.
JACÓ, RAQUEL E LIA
Quem lê a Bíblia, já conhece as histórias do espertíssimo Jacó. Ao nascer, ele recebeu seu nome, Jacó, que quer dizer “enganar”, já como profecia de sua atuação no mundo. Ele quis a herança do seu irmão mais velho e o enganou para conseguir o que queria. A grande ironia na história é que ele, o caçula se fez passar por seu irmão primogênito, Esaú, para enganar seu pai. Lia a primogênita, enganou Jacó se fazendo passar por Raquel a caçula. O enganador foi enganado!
Jacó era um homem cheio de vontades e altamente egoísta. Ao ver Raquel pela primeira vez, Jacó ficou apaixonado. Dentro de um mês ele já queria casar-se com ela. Ele nem conhecia Raquel direito. Ele apenas viu que ela era linda e filha de um homem rico. Bastava para Jacó! Ele a queria - tinha que ter Raquel, paixão da vida dele.
Raquel, por sua vez, era uma pastorzinha linda. Seu nome quer dizer “cordeiro” que é nome de muito carinho e afeto. O pai, que era um pastor, estava acostumado a cuidar dos cordeirinhos fraquinhos e fofinhos. Seu nome dá a impressão de que ela era uma filhinha muito querida – a queridinha do papai -. Se analisarmos bem o versículo 17 do capítulo 29 do livro Gênesis, vamos concluir que Raquel era “bonita de rosto e corpo”. (Lia tinha os olhos baços, porém Raquel era formosa de porte – corpo - e de semblante – rosto). Ela era charmosa e sabia atrair os homens. Deus dotou Raquel de tudo que ela precisava para conseguir um bom marido.
Lia, porém, não foi tão abençoada! Em contraste com a irmã mais nova, Lia não tinha aquele charme que encanta os homens. A Bíblia simplesmente diz que ela tinha olhos baços. Esta frase inspira muitas teorias quanto à aparência de Lia. Pode ser que seus olhos fossem fracos de brilho, ou fracos na visão e que ela custaria a conseguir um marido por não enxergar bem, correndo o risco de ficar cega. Também esta frase pode dar a idéia de que seus olhos eram delicados ou pálidos com uma cor apagada. De qualquer forma, não há dúvida de que em comparação com sua irmã Raquel, Lia saía derrotada. Por curiosidade, seu próprio nome quer dizer “Bezerra” [1] - que contraste com sua irmãzinha cordeirinha! Teria sido para Lia questionar a Deus porque ela não poderia ter nascido bonitona e cheia de graça em vez de ser uma vaca.
Jacó, porém, acaba casando com a “bezerra” e não com a “cordeirinho”, para seu horror. Talvez ele até tivesse razão em reagir com tanta violência, mas ele não pensou nos sentimentos de Lia por um segundo. Segundo a lei, ele estava legalmente casado com Lia e seu sogro o obrigou a ficar com ela durante uma semana. Depois Jacó podia ficar com Raquel. Que situação para Lia! O marido fica com ela, por obrigação durante uma semana, depois ele vai correndo para os braços da bem amada.
Vamos ver como andará esta situação constrangedora.
A GUERRA DOS FILHOS
Lendo Gênesis 29:31 (Vendo o SENHOR que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.) e 30:24 (E lhe chamou José, dizendo: Dê-me o SENHOR ainda outro filho), presenciamos uma guerra nada santa entre duas mulheres rixosas. Não é de maravilhar que mais tarde Deus especificamente proibira o casamento com duas irmãs ao mesmo tempo. (Lv. 18:18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela durante sua vida). A vida não podia ter sido agradável para Jacó, encurralado entra as duas irmãs dentro do seu próprio lar.
Temos Lia de um lado. Gênesis 29:31 diz que ela era desprezada. Esta palavra tem o significado de ser odiada, não amada ou renunciada. Deus não se esqueceu de Lia em seu desespero. Deus deu filhos a Lia para desespero de Raquel que era estéril.
Aí o outro lado da guerra. A Raquel que está com tudo, de repente, está com nada, porque ela não consegue engravidar. Muito mais que hoje em dia, a capacidade de ter filhos era terrivelmente importante para a mulher judaica. Não poder ter filhos implicava que ela não teria ninguém para cuidar dela na velhice, dava direito ao seu marido divorciar-se dela e era uma prova (Na teologia daquela época) de que Deus não a estava abençoando.
Quando Lia consegue ter quatro filhos, Raquel não agüenta mais e revela que enquanto ela tinha beleza exterior, em seu interior estava muito feia. Ela morria de inveja de sua irmã e como numa pirraça de criança ela grita com o marido. “... Dá-me filhos senão eu morro.” (Gn. 30:1). Até Jacó, que tanto ama sua esposa, não agüenta sua atitude e briga com ela. (...Acaso estou eu em lugar de Deus que em teu ventre impediu de frutificar?). Quando Raquel não consegue nada com Jacó, a guerra esquenta.
Raquel dá sua serva a Jacó para ser uma mãe substituta. Sua serva tem dois filhos que Raquel adota como se fossem dela. Ela disse: “Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer” (Gn. 30:8) em outras palavras: com grandes lutas tenho lutado com minha irmã, e tenho vencido; porque Lia tinha parado de ter filhos.
Não demora muito tempo, Lia entra no mesmo esquema! Ela também deu sua serva a Jacó e ela tem dois filhos. Até aqui, PLACAR 6 a 2 a favor de Lia. Sendo quatro filhos legítimos de Lia mais dois de sua serva Zilpa; enquanto que da parte de Raquel, somente os dois de sua serva – Bila -.
Raquel começa a ficar doidinha e ela tenta tomar de Lia uma planta: mandrágora. Esta planta tem uma fruta amarela do tamanho da ameixa, no formato de um tomate. Era a “maçã do amor” e as pessoas achavam que ela ajudava uma mulher a ficar fértil. Raquel estava disposta a tudo para ficar grávida. Ela até deixa sua irmã, Lia, dormir com Jacó para que ela possa ficar com as mandrágoras. Não adiantou nada! Lia ficou grávida, duas vezes mais e Raquel estava perdendo a guerra pelo PLACAR de 8 a 2.
Quando Raquel finalmente conseguiu ter um filho, você acha que ela ficou satisfeita? Não! Ela dá o nome de José ao filho, que quer dizer “Dá-me mais”. Ela quer ganhar a guerra, custe o que custar.
Acabou custando caro mesmo. Em Gênesis 35:18, lemos que Raquel conseguiu ter mais um filho. Ela deu o nome Benôni que quer dizer “filho da minha tristeza” e ela morreu. Jacó não quis dar este nome triste ao filho e mudou o nome para Benjamim. Não satisfeita com amor do marido, não satisfeita que a patinha feia estava mais fértil, não satisfeita com um filho, ela morreu frustrada e infeliz. A bela cordeirinha tinha apenas beleza física, mas ela nunca conseguiu o que Lia conseguiu.
DE REJEITADA A EXALTADA
Não há dúvida que Lia era uma mulher sofrida e sofredora, mas Deus usou sua vida de um modo que nem ela nem Jacó esperavam ou enxergavam na época.
Quando Deus viu a condição de Lia, ELE começou a dar filhos a ela. Os nomes que Lia deu aos seus filhos são um comentário riquíssimo sobre seu crescimento e vencimento da condição de ser rejeitada pelo marido.
Ao primeiro filho, ela dá o nome de Rúben em que ela expressa prazer “Vejam, um filho – ELE viu a minha tristeza”! Ela está encantada que seu filho nasceu porque para ela isto quer dizer que ela será amada pelo marido. Toda a sua auto-estima e seu auto-conceito estão baseados na opinião do marido Jacó. Enquanto Raquel apenas queria filhos, Lia queria ser amada; queria ser aceita. Parece que sempre queremos o que não temos.
Ela continuou sem o amor porque quando o segundo filho nasceu, ela lhe deu o nome de Simeão, que quer dizer “alguém que me ouve.” Ela reconheceu que o SENHOR estava dando conforto a ela em sua miséria e sofrimento. Mesmo assim, ela não perdeu a esperança de conquistar seu marido porque ao nascer o filho seguinte, ela o chamou de Levi, que quer dizer “unir”. Ela pensou que com o terceiro filho o marido ficaria unido a ela. Doce ilusão! Ela não entendeu que não é possível mudar os sentimentos e atitudes dos outros; ela não entendeu que é impossível mudar alguma coisa, sem que antes consigamos mudar a nós mesmo. Somos nós que temos de mudar de atitudes. Lia queria receber o amor do marido, fazendo de tudo para obter sua aceitação da realidade. Aceitando Jacó como ele era, aceitando a sua situação e apreciando seus filhos, ela podia encontrar felicidade de verdade. Não há felicidade enquanto ficamos chorando pelas coisas que não temos, mas querendo, e desprezando o que já possuímos. Temos que cair na real e achar a felicidade dentro da vida como está, sem fantasias. Viver querendo coisas que não temos alimenta amargura, tristeza, decepção e desespero.
Quando nasceu seu quarto filho, Lia demonstrou uma mudança, um crescimento. Ela lhe deu o nome de Judá, que quer dizer “louvar”. Jacó não mudou, mas Lia mudou seu foco porque agora ela está pronta a louvar ao SENHOR pelo que ela tem, em vez de pedir o que ela não tem.
Lia demonstra que o casamento é muito mais que sexo e filhos, que dentro de cada pessoa há uma sede de amor e valorização dentro de um relacionamento único. Quando, porém, não existe esta união ideal de duas vidas, como no caso de Lia, o que fazer? Lia mostra que não adianta cobrar que o marido preencha suas necessidades. Lia é prova de que somente Deus pode cuidar das nossas carências afetivas. E Lia nos mostra o final feliz de uma mulher rejeitada.
Sabe ao lado de quem Jacó fez questão de ser enterrado? Veja o que diz o Capítulo 49:29-31 do livro Gênesis: “Depois, lhes ordenou, dizendo: Eu me reúno ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na caverna que está no campo de Efrom, o heteu, na caverna que está no campo de Macpela, fronteiro a Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efrom com aquele campo, em posse de sepultura. Ali sepultaram Abraão e Sara, sua mulher; ali sepultaram Isaque e Rebeca, sua mulher; e ali sepultei Lia. Então aí nós vemos quem acabou sendo a verdadeira esposa de Jacó. Na morte Lia foi reconhecida. E há mais. Da tragédia que era a vida de Lia, veio a bênção mais rica para Israel. Davi, o maior rei da história dos judeus, veio da tribo de Judá. E JESUS é o leão da tribo de Judá. Lia era a mãe do progenitor do salvador do mundo!
E Raquel? Seu filho José gerou as tribos da nação de Israel que foi destruída. A tribo de Benjamim foi quase destruída por seu terrível pecado contra Deus. Jeremias 31:15 dá um triste comentário da vida de Raquel: “... Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.”
Raquel foi a escolhida de Jacó, mas Lia foi a escolhida de Deus.
CONCLUSÃO:
A MAL AMADA APRENDE A SER A BEM AMADA.
Você está vivendo a realidade de ser rejeitada? Você também entende o que é viver com uma rival bem amada? Seu marido não corresponde a todas as suas expectativas? Lembre-se que Deus é o Deus dos rejeitados! Louve a Deus por tudo que você tem e deixe que ELE cuide das suas outras necessidades.
Você não possui a beleza feminina que outras têm? Você não gosta da sua imagem no espelho? Lembre-se que Deus não olha a aparência externa e sim o coração. Deixe que Deus trabalhe em sua vida para que sua beleza não seja do tipo que murcha e envelhece, mas do tipo que desabrocha, cresce e fica mais bonita com o passar do tempo. Desenvolva uma beleza eterna.
É possível vencer a tragédia de ser rejeitada e viver uma vida de paz, felicidade e satisfação. É possível saciar a sede de ser amada por um homem com o amor de Deus. É difícil ver a mão de Deus agindo quando estamos sofrendo, mas ELE está agindo para nosso último bem. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” (Is. 55:8-11).
Lembre-se da vida de Lia e que Deus te abençoe.