domingo, 11 de março de 2012

A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 1


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A ASCENSÃO DE JESUS – Parte 1
Atos e o terceiro evangelho certamente nasceram da mesma mão. A dedicatória comum, e também os interesses comuns e a unidade de linguagem e estilo eliminam toda dúvida. Além do mais, a maneira como ambos os livros são apresentados — o evangelho com seu prefácio relativamente minucioso, e Atos com sua introdução mais breve, mas fazendo eco da linguagem do primeiro livro — salienta o fato de que não se trata apenas de dois livros escritos pelo mesmo autor, mas dois volumes de um único livro. Essa disposição de uma obra em certo número de "volumes" com o mesmo prefácio, e outros livros sendo publicados mais tarde com suas próprias introduções breves, não eram novidade na editoração antiga.
Diferentemente do evangelho, em Atos não há uma linha demarcadora que separe a introdução da narrativa. O que se inicia em Atos como referência ao prefácio do outro livro torna-se resumo breve do conteúdo total do evangelho — uma narrativa que conduz ao novo material seguinte.


Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. (Atos 1:1-2)
O livro é dedicado a Teófilo, um homem de certa posição, segundo o cumprimento no evangelho. O nome Teófilo significa "amigo de Deus", isto porque em grego “Teo” quer dizer Deus, e “filo” significa amigo; assim sendo ficou significando todos os amigos de Deus, isto é, os leitores cristãos em geral. Outros o consideram um pseudônimo de alguém cujo nome não poderia ser revelado. Todavia, não se trata de um nome incomum na época, não havendo nenhuma razão para pensarmos que Teófilo não tenha sido uma pessoa real, mas personagem fictícia com esse nome. O emprego do título, à guisa de pronome de tratamento "Excelentíssimo Teófilo", é comprovação disto (Lc. 1:3) e dá a entender, também, tratar-se de pessoa de certa importância. Era título apropriado a um membro da cavalaria romana (pertencente, portanto, a uma classe social média superior), sendo aplicado noutras passagens de Atos aos procuradores da Judéia, visto que muitos destes eram membros das forças militares (veja 23:26; 24:3; 26:25). Parece que Teófilo era um cristão.
Explica Lucas que no primeiro tratado — é evidente que se refere ao evangelho — Lucas se propusera fornecer "uma narração dos fatos que entre nós se cumpriram... desde o princípio..." (Lc. 1:2-3), "tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas também a ensinar, até o dia em que foi recebido em cima no céu..." (At. 1:1-2). Começou: Alguns autores consideram inútil esta palavra, sem sentido, mera redundância do aramaico. Todavia, neste contexto, o sentido que sugiro aqui parece mais apropriado. A idéia de que Atos seria apenas uma continuação da história de Jesus choca-se contra a teoria proposta por H. Conzelmann, The Theology of Saint Luke, segundo a qual Lucas dividiu a história em três períodos, dos quais a história de Jesus era o "tempo intermediário", enquanto os eventos relatados em Atos seriam o "período da igreja". Na realidade, a obra toda em dois volumes cobre uma única história sobre Jesus, a qual, na mente de Lucas, pertencia aos "últimos dias".
Estas palavras revelam como é que Lucas entendia o escopo de seu primeiro volume. Esse primeiro livro interessava-se apenas pelo começo do trabalho de Jesus, ficando a implicação de que tal obra prosseguiu "até o dia em que [Jesus] foi recebido em cima". A tese de Lucas é a seguinte: Jesus continua ativo. O que mudou foi seu método de trabalho. Agora ele não está mais na carne; ele continua "a fazer, mas também a ensinar" mediante seu "corpo", ou seja: a igreja. Essa é a história de Atos.
Antes de começar a narração de sua história, Lucas recorda brevemente os eventos que encerraram o primeiro livro. Antes da ascensão, Jesus havia dado mandamentos... aos apóstolos que escolhera. No evangelho, o título "apóstolos" limita-se aos Doze (Lc. 9:10; 17:5; 22:14; 24:10), e segundo o próprio Lucas, foi Jesus quem o concedeu pessoalmente aos Doze (Lc. 6:13). Em Atos também a referência primordial desse título cabe aos Doze, embora o Capítulo 1:21-22 sugiram que outros discípulos poderiam ter sido incluídos e que, com toda certeza, outras pessoas partilharam as experiências dos apóstolos. Mais tarde, esse título haveria de receber aplicações mais amplas (veja 14:4, 14). Como vemos no Capítulo 1 versículo 5, as instruções de Jesus relacionavam-se em parte ao dom do Espírito Santo. Todavia, o Espírito já se envolvera na obra que o Senhor realizava. É que Jesus os ensinava agora pelo Espírito Santo. Alguns comentaristas preferem aplicar essa expressão à escolha que Jesus fizera dos Doze; porém, a leitura mais natural do texto grego leva-nos a aplicá-la à declaração de que o Senhor havia "dado mandamentos" e a entendê-la com o sentido de que Jesus, em seu magistério, estivera investido de poder e autoridade divinos. Seja como for, somos informados aqui de que na história prestes a ser narrada, o Espírito Santo desempenha papel de suma importância. Só no Capítulo 1, de Atos, o Espírito é mencionado quatro vezes (versículos 2, 5, 8 e 16).
A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. (Atos 1:3)
Durante quarenta dias após sua morte, Jesus apareceu a seus discípulos. O grego diz literalmente: "por espaço de quarenta dias", o que parece não significar que o Senhor estivera com eles continuamente, mas que aparecia de vez em quando durante esse período de tempo. Quarenta era usado com freqüência como número arredondado, mas neste caso específico parece referir-se ao número exato de dias, constituindo um período menor do que os cinqüenta dias entre a Páscoa e o Pentecoste. A mais extensa relação de que dispomos das aparições de Jesus inicia-se em I Co. 15:5, embora até mesmo esta lista como o demonstre os evangelhos, está longe de ser completa. É evidente que quanto mais vezes os discípulos vissem a Jesus, menores seriam as probabilidades de que estivessem enganados. Observe como Lucas sublinha a realidade da experiência mediante repetições: "aos quais... se apresentou vivo;" "sendo visto por eles". Estas expressões não dizem tudo, porque o Senhor também falou a eles, e como ficamos sabendo mediante outra passagem, comeu e bebeu com eles, da maneira como o fizera nos primeiros dias (At. 10:41; Lc. 24:30, 42-43; Lc. 22:17-20). O resultado final disso tudo foi que os discípulos ficaram com uma convicção irredutível de que Jesus estava vivo, e havia estado com eles. Lucas emprega expressões fortes, e poderia ter dito: "ficou comprovado sem sombra de dúvidas". Não tivessem eles estas muitas e infalíveis provas os eventos descritos neste livro jamais teriam ocorrido.
O Senhor lhes falara a respeito do reino de Deus. O reino de Deus: Para uma compreensão apropriada deste termo, é preciso notar que tanto as palavras do grego quanto as do hebraico, ou do aramaico, assim traduzidas significam reinado, em vez de reino, e governo, em vez de domínio. Portanto, em essência, o reino de Deus "não é uma comunidade de cristãos e tampouco a vida interna da alma, nem ainda um paraíso terrestre que a humanidade está trazendo à luz, estando agora em pleno desenvolvimento" (G. Lundstrom, The Kingdom of God in the Teaching of Jesus [O Reino de Deus no Ensino de Jesus]), Edimburgo: Oliver & Boyd, 1963, p. 232, embora possa abranger todas essas noções, mas em vez disso é Deus agindo com poder real, exercendo sua soberania e, de modo especial, impondo seu governo, objetivando o destronamento de Satanás e a restauração da humanidade ao relacionamento íntimo com o próprio Senhor Deus. Entretanto, isto se concebeu de várias maneiras: às vezes, em termos da soberania eterna de Deus e às vezes, em termos de nossa presente experiência com o Senhor, mas principalmente em termos da manifestação futura do reino, sendo seu estabelecimento marcado pela expressão "Dia do Senhor", quando Deus, e ou, o Messias apareceria, ocasião em que os mortos haveriam de ressuscitar, iniciando-se um novo tempo. Por esta época todos haveriam de conhecer a Deus, do menor ao maior, e todos seriam por ele perdoados (Jr. 31:34) e o Senhor derramaria o seu Espírito sobre todos (Jl. 2:28).
Para os contemporâneos de Jesus, bem como para todas as gerações que os precederam, o reino de Deus concebido nestes termos não passava de uma esperança muito distante. Imagine-se, pois, o tremendo espanto dos discípulos quando o Senhor lhes anunciou que o reino se tornava realidade (veja, Por exemplo em Mc. 1:22, 27). "O tempo está cumprido", afirmou o Senhor (isto é, o tempo tão esperado de sua manifestação), "e o reino de Deus está próximo" (Mc. 1:15). No entanto, se Jesus estava certo (e as evidências de sua vida, seus milagres, sua ressurreição e o derramamento no Pentecoste nos asseguram que ele estava certo), fica evidente que o reino não chegou da maneira esperada. Por enquanto, o reino haveria de ser uma experiência parcial e pessoal (conquanto muito real) para todos quantos se submeterem ao governo de Deus em Jesus Cristo. Somente quando o Senhor voltar, o reino de Deus será completamente estabelecido e o governo divino dominará sobre todos. Assim é que o Dia do Senhor que, em certo sentido, pode-se afirmar ter chegado quando Jesus veio à terra, vem demorando todos esses anos para completar-se até que Cristo retorne. Grande parte dos textos do Antigo Testamento que descrevem o Dia do Senhor aplica-se, no Novo Testamento, ao "Dia de Cristo", a saber, ao dia em que ele vai voltar.
Desde o começo esse havia sido o assunto de Jesus, e passaria a ser o assunto de seus discípulos também (At. 8:12; 14:22; 19:8; 20:25; 28:23, 31), conquanto o pregassem de uma perspectiva diferente. É que o reino havia "chegado com poder" através da salvação pela morte de Jesus, e na seqüência de eventos (Mc. 9:1). Ainda assim, o que eles pregavam não era o ensino deles mesmos acerca destes acontecimentos, ou uma doutrina que eles próprios haviam criado, mas o que lhes fora ensinado pelo próprio Jesus a respeito de sua morte e, nos anos vindouros, pelo ministério do Espírito de Jesus (I Co. 2:10). Na frase depois de ter padecido, (At. 1:3), Lucas emprega uma palavra que, mais do que a maioria, traz-nos à lembrança o custo mediante o qual nossa salvação foi alcançada (At. 17:3; 26:23).
E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.( Atos 1:4)
E, comendo com eles: A palavra que originou esta tradução (synalizein) não é comum, encontrando-se no Novo Testamento somente aqui e de novo (sujeita a divergência) no Antigo Testamento (Septuaginta, Salmo 140:5). Deriva-se ou de outra palavra que significa "encontrar-se" (Good News Bible) ou de uma palavra que significa "sal", e, desta, "comer juntos". Prefere-se a última derivação, com base em que o autor está recapitulando os acontecimentos de Lucas 24:42 e seguintes.
Além deste tema, outro assunto em particular encontrou lugar de destaque nas instruções de Jesus: os apóstolos não deveriam sair de Jerusalém, mas aguardar o dom do Espírito Santo, a promessa que o Senhor lhes fizera, a saber, a dádiva que viria do Pai (compare com o que diz em Is. 32:15; Jl. 2:28-32; At. 2:33, 39; Gl. 3:14; Ef. 1:13, e quanto ao ensino de Jesus, MT. 10:20; Jo. 14:16-17, 25; 15:26; 16:7-8, 13-15). Na Nova Versão Internacional, os versículos (At. 1:4 e 5) parecem referir-se a algo que Jesus havia dito numa ocasião específica, o que pode ser real. É possível que tenhamos nesses versículos um lembrete do último encontro que tiveram com o Senhor (compare At. 1:6-8). Contudo, no grego o uso do particípio presente sugere, em vez disso, que a referência se aplica a várias ocasiões em que estiveram reunidos, nas quais essas instruções foram dadas (compare Jo. 20:22).
Fica bem claro que para Jesus era questão de suma importância que os discípulos estivessem prontos para receber o dom que o Pai lhes havia prometido. O fato de os discípulos estarem prontos, e haverem expressado essa prontidão pela oração cheia de expectativa, pode ter sido a condição que lhes possibilitou receber o dom do Espírito. Parece que o local também tinha grande importância. A tendência dos discípulos teria sido voltar à Galiléia (Jo. 21), mas Jesus enfatizou que deveriam permanecer em Jerusalém — depois de haver dado mandamentos... determinou-lhes (versículos 1:2, 4); no grego há um verbo que Lucas emprega com freqüência quando quer dar ênfase especial. No entanto, não sabemos por que Jerusalém; sabemos, porém, que Isaías havia falado de um novo ensino que procederia dessa cidade, e de uma nova obediência que se seguiria (Is. 2:3), e tudo quanto se profetizou veio a cumprir-se.
Seja como for, havia algo bem apropriado em o dom do Pai ser concedido naquele mesmo lugar onde, bem pouco tempo atrás, um povo rebelde e desobediente havia sentenciado Jesus à pena de morte (compare At. 7:51; Ne. 9:26). E aqui, evidentemente, um maior número de pessoas haveria de receber o testemunho inicial dos apóstolos a respeito de Cristo.
Porque João, na verdade, batizou coma água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? (Atos 1:5-6)
Jesus lhes havia prometido o poder para testemunhar tão logo fossem batizados com o Espírito Santo (compare At. 1:8). Esta expressão também havia sido usada por João Batista (Mt. 3:11, etc.), e deriva do batismo com água. Sendo metáfora do dom do Espírito, essa expressão não comunica tudo que o dom representa e contém, mas infunde a consciência exigida para uma experiência arrebatadora. A promessa haveria de ser cumprida não muito depois destes dias.
Lucas considerou tão importante o ensino desses poucos dias anteriores à ascensão, que nos deixou três relatos diferentes a seu respeito:
  • Um no evangelho (Lc. 24:44-49),
  • Outro no prefácio de Atos,
  • E um terceiro nos versículos (At. 1-6 a 8).
Embora o texto possa basear-se na memória de uma ocasião particular, talvez o último encontro de Jesus com seus discípulos seja considerado típico das instruções que o Senhor lhes deu durante todo o período pós-ressurreição. Os demais versículos deste estudo (At. 1:9-11) relatam o acontecimento que encerrou esse período. Constituem o relato mais completo, talvez o único em todo o Novo Testamento, sobre a ascensão, visto que os textos de Mc. 16:19 e Lucas 24:51 talvez não sejam originais. Dada a singularidade dessa passagem, seu valor histórico tem sido questionado, e Lucas acusado de trasladar um evento puramente espiritual para o mundo material. Todavia, ainda que tal acontecimento não seja descrito noutras passagens, certamente a ascensão fica subentendida nas freqüentes referências a Cristo à mão direita de Deus (conforme podemos constatar em At. 2:33-36; 3:21; Jo. 6:62; Ef. 4:8-10; I Ts. 1:10; Hb. 4:14; 9:24; Ap. 5:6) sendo claramente afirmada duas vezes, uma vez por Pedro (I Pe. 3:21-22), e outra por Paulo (I Tm. 3:16), que talvez estivesse citando um hino cristão primitivo.
É bem difícil imaginar que Lucas escreveria uma história fictícia desse teor, e ainda assim ficasse impune, estando vivos os apóstolos (mencionados como testemunhas oculares dos fatos) e seus sucessores. É certo que o Novo Testamento não oferece nenhuma explicação para o súbito fim nas aparições pós-ressurreição de Cristo. No entanto, visto que Lucas está descrevendo um evento que transcende este mundo, tendo que usar termos deste mundo, não se pode dar-lhe uma interpretação literal. Não devemos, todavia, perder de vista o fato de que algo sobrenatural aconteceu — um fato que convenceu os apóstolos de que Jesus havia sido "recebido em cima no céu"; teria sido um evento inefável (podemos supor) cuja melhor descrição humana seria vazada nesses termos.
A pergunta feita neste versículo pelos apóstolos poderia ter sido formulada em qualquer época, durante aqueles quarenta dias em que Jesus esteve com eles, visto ter-lhes o Senhor falado várias vezes a respeito do reino de Deus (compare At. 1:3). De fato, o verbo no tempo imperfeito sugere que a pergunta fora formulada mais de uma vez. Contudo, se tal pergunta foi levantada na última reunião com Jesus, prevalece a mágoa dolorosa da incapacidade de os discípulos (até o fim) entenderem que seu reino não é deste mundo (compare Jo. 18:36) mas do âmbito do Espírito, um reino em que se entra mediante o arrependimento e a fé. Seria injusto afirmar que os discípulos nada aprenderam com Jesus. Em alguns aspectos, haviam caminhado uma longa jornada.
Mas fica bem claro que esses apóstolos ainda estavam acorrentados à noção popular de um reino de Deus eminentemente político, que sua vinda traria a reunião de todas as tribos, a restauração da independência de Israel e o seu triunfo sobre todos os inimigos. Neste campo eles não haviam feito muito progresso, e ainda se prendiam à esperança primitiva de vir a ocupar lugares de proeminência num reino material (Mc. 10:35 e seguintes; Lc. 22:24 e seguintes). Todavia, em vista de suas esperanças, e considerando o contexto geral da ressurreição de Jesus e as declarações dele concernentes ao Espírito, a pergunta dos apóstolos, conquanto errada, era bastante natural. No pensamento judaico, a ressurreição e a vinda do Espírito pertenciam ao novo reino. Na verdade, a profecia de Joel, que Jesus com toda probabilidade os fez lembrar, poderia ter sido a causa da pergunta que agora os apóstolos apresentam a Jesus, visto que o profeta falara do derramamento do Espírito de Deus (Jl. 2:28 e seguintes), e de Deus restaurando o reino de Israel (Jl. 2:18 e seguintes; 3:1 e seguintes). A tensão da expectativa se expressa no tempo presente do verbo grego. Não temos ali "restaurares tu neste tempo", mas "Senhor, será este o tempo em que restaures o reino de Israel?" (At. 1:6)

Acompanhe a sequencia na parte 02

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